Tema muito frequente e que costuma causar grande ansiedade aos pais, familiares e equipe de saúde!
As cólicas do lactente são crises de choro súbito, agitação ou irritabilidade durante pelo menos 3 horas por dia, mais de 3 dias na semana, por 3 semanas ou mais em crianças saudáveis (Wessel).
O choro é inconsolável, geralmente ao entardecer, inexplicável e o exame físico é normal. O lactente se estica, fica vermelho, vira cabeça para os lados, contrai as mãos, flete coxas sobre o abdômen e, às vezes, a eliminação de gases pode trazer um alívio temporário.
É, geralmente, uma condição transitória que surge na segunda semana de vida e desaparece por volta do terceiro mês, não interferindo no crescimento da criança.
A etiologia ainda é desconhecida! Existem várias hipóteses como: imaturidade ou alergia gastrointestinal, má absorção, ansiedade familiar...
É importante lembrar que um bebê chora por vários motivos: fome, frio, calor, fralda molhada, roupa apertada... Descartadas essas causas e sinais/sintomas de doenças, é preciso manter a calma!
Medicamentos não tem eficácia comprovada na cólica e podem causar reações adversas.
O indicado são medidas não farmacológicas como: ambiente tranquilo, música suave, massagem abdominal (movimentos de rotação na barriga – sentido horário, fletir repetidamente as pernas do bebê até que os joelhos comprimam a barriguinha, compressas mornas, colocar o bebê de bruços sobre sua barriga ou peito). Alguns sentem-se bem quando embalados. Em outros casos, um banho pode ser útil!
Resumindo, a tranquilidade é o melhor remédio para cólica! E não se esqueça de que todo bebê deverá ser acompanhado mensalmente pelo pediatra até o primeiro ano de vida!
Autoria:
Bárbara Xavier
As cólicas do lactente são crises de choro súbito, agitação ou irritabilidade durante pelo menos 3 horas por dia, mais de 3 dias na semana, por 3 semanas ou mais em crianças saudáveis (Wessel).
O choro é inconsolável, geralmente ao entardecer, inexplicável e o exame físico é normal. O lactente se estica, fica vermelho, vira cabeça para os lados, contrai as mãos, flete coxas sobre o abdômen e, às vezes, a eliminação de gases pode trazer um alívio temporário.
É, geralmente, uma condição transitória que surge na segunda semana de vida e desaparece por volta do terceiro mês, não interferindo no crescimento da criança.
A etiologia ainda é desconhecida! Existem várias hipóteses como: imaturidade ou alergia gastrointestinal, má absorção, ansiedade familiar...
É importante lembrar que um bebê chora por vários motivos: fome, frio, calor, fralda molhada, roupa apertada... Descartadas essas causas e sinais/sintomas de doenças, é preciso manter a calma!
Medicamentos não tem eficácia comprovada na cólica e podem causar reações adversas.
O indicado são medidas não farmacológicas como: ambiente tranquilo, música suave, massagem abdominal (movimentos de rotação na barriga – sentido horário, fletir repetidamente as pernas do bebê até que os joelhos comprimam a barriguinha, compressas mornas, colocar o bebê de bruços sobre sua barriga ou peito). Alguns sentem-se bem quando embalados. Em outros casos, um banho pode ser útil!
Resumindo, a tranquilidade é o melhor remédio para cólica! E não se esqueça de que todo bebê deverá ser acompanhado mensalmente pelo pediatra até o primeiro ano de vida!
Autoria:
Bárbara Xavier
Pediatra
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